domingo, 19 de julho de 2009



Reveillon 2009...

Um ano de muito sucesso, harmonia e prosperidade com toda a família!!!!!

Relação da Química com o Cotidiano
A contextualização é uma prática educativa recente, hoje se procura contextualizar os conteúdos que serão trabalhados remetendo-os a realidade dos alunos com o objetivo de facilitar a aprendizagem dos alunos.Em alguns livros mais atuais de Química Orgânica, utilizados no Ensino Superior, os conteúdos ainda são apresentados de forma fragmentada e sem relação com outras áreas do conhecimento. Embora em quase todos os capítulos dos livros apareçam textos da atualidade tentando dar os primeiros passos para uma contextualização, elas ainda não estão diretamente ligados ao conteúdo Químico em estudo.Por outro lado um dos livros do Ensino Médio, Química e Sociedade (Mol e Santos, 2005) a abordagem do conteúdo químico é feita por meio de temas sociais. Em relação à Química Orgânica, os temas abordados são o petróleo e suas aplicações, alimento e funções orgânicas, saúde e nomenclatura orgânica, os plásticos e o ambiente, indústrias químicas e síntese orgânica. Tais conteúdos químicos são introduzidos a partir de um texto gerador, que apresenta um tema de relevância social, estabelecendo relações com conceitos químicos, com isso permitindo a introdução de problemas sociais a serem discutidos pelos alunos, propiciando o desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões.Parto do pressuposto que é importante e necessário hoje contextualizar e valorizar a Química como conhecimento que, sendo bastante específico, é sempre relacionada com substâncias, materiais e transformações que são parte integrante e vivenciada no cotidiano. Bem como, que é necessária uma assunção de ensino e aprendizagem de Ciências, especialmente no que se refere à Química, a qual vem sendo alvo de muitos preconceitos que a elegem e a colocam no cenário educativo, num lugar isolado, descontextualizado, distante das realidades vividas. A Química é, por vezes, vista como um pacote de conteúdos formativos de forma bastante restritiva e simplista.Segundo Zanon e Palharini (1995), a não – contextualização da química pode ser responsável pelo alto nível de rejeição e desmotivação do estudo do desta pelos alunos, dificultando a compreensão e elaboração de conceitos químicos e provocando o distanciamento do aluno aprendente. Isso induz a um significativo prejuízo para o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos químicos, em especial porque a formação de professores mostra-se ineficiente, que não prepara os professores para a contextualização dos conteúdos.Consideramos, com base em Lopes (1997, p.42), que o conhecimento acadêmico especificamente escolar éum conhecimento selecionado a partir de um cultura social mais ampla, diretamente associado ao que se entende como conhecimento válido em nossa sociedade. Esse conhecimento passa por um processo de medição didática na escola, ao mesmo tempo que é disciplinarizado. Por outro lado, trata-se de um conhecimento que se constitui no embate com os demais saberes sociais, notadamente os conhecimentos cotidianos e os conhecimentos científicos diferenciando-se dos mesmos.Assim, o conhecimento que é produzido e validado em contexto escolar implica numa relação de diálogo, de mediação entre conhecimentos produzidos no contexto cotidiano e no contexto científico sendo um conhecimento que se distingue.Segundo Lopes (2006, p.65),A escola, sem dúvida, é uma instituição primordial na produção e reprodução de saberes, porém não é o único local da sociedade onde aprendemos e produzimos conhecimento. Conferir esse papel a escola é negar tantas outras formas de aprendizado e conhecimento extra-escolares que existem na sociedade.A contextualização é hoje um dos eixos centrais das orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Brasil, 2006) em busca de uma educação que vise a formação de sujeitos situados social, histórico e culturalmente.Para que ocorra uma mudança do método tradicional de ensino, caracterizado pela mera transmissão de conteúdos, tão utilizada no meio educacional em todos os níveis de ensino é necessário que se assuma uma nova postura pedagógica que realmente privilegie o acesso e a produção do conhecimento científico, como forma de melhor compreender o mundo em que se vive e nele poder agir de maneira consciente.Nessa perspectiva, é importante destacar que “toda a escola e sua comunidade, não só o professor e o sistema escolar, precisam se mobilizar e se envolver para produzir novas condições de trabalho, de modo a promover a transformação educacional pretendida” (BRASIL, 1999, p.208), uma vez que é primordial que se compreenda que a educação escolar não pode ser vista de forma isolada do contexto onde se insere, logo, somente obterá êxito se for resultado do esforço de toda a comunidade escolar: professores, gestores, pais, alunos e demais elementos da comunidade em geral.Mas para a efetivação dessa nova proposta de educação química com o ensino direcionado para a cidadania, o aluno deve obter conhecimentos que ajudem a compreender o mundo e suas transformações. Dessa forma, alunos ampliam suas explicações, a capacidade de questionamento, as proposições de diferentes modos de intervenção e utilização de recursos naturais, a compreensão dos recursos tecnológicos e a reflexão das questões inseridas na problemática da inter-relação Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS).Na organização curricular que articula os conceitos, os conteúdos e os temas químicos sociais, como educação ambiental, alimentos e aditivos químicos, drogas, recursos energéticos sabões e detergentes, fármacos, saúde bucal, química do carbono, entre tantos outros, estes são fundamentais para formação da cidadania, pois propiciam a contextualização do conteúdo químico com o cotidiano do aluno e integração entre as diferentes áreas do conhecimento. Além de permitirem o desenvolvimento das habilidades básicas relativas à cidadania, como a participação e a capacidade de tomada de decisões, pois trazem para a sala de aula discussões de aspectos sociais relevantes, que exigem o posicionamento crítico dos alunos mediante a sua solução.O estudo de temas químicos sociais ajuda os alunos a compreenderem os processos químicos do cotidiano, a analisarem criticamente as implicações sociais da química, compreendendo assim, a realidade social em que estão inseridos. No ensino para a cidadania, a abordagem dos temas tem de ser fundada na integração entre conceitos químicos e na discussão dos aspectos sociais. Para não se tornar apenas uma informação jornalística, de forma vazia, os temas químicos sociais precisam ser ressignificados através dos conceitos químicos.A contemporaneidade exige a assunção de novos paradigmas educacionais, cabendo à escola proporcionar ao estudante, considerado sujeito situado social, histórico e culturalmente, espaço e condições para a construção de um conhecimento escolar rico e fecundo, de forma significativa, vinculados diretamente a experiências vivenciadas no cotidiano, sempre associadas também à vivência de valores, no exercício da cidadania.O componente curricular de Química não pode fugir desta realidade; necessitando com urgência de um novo olhar sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas na esfera escolar. Há, pois a necessidade de que o conhecimento químico escolar seja construído de forma contextualizada, interessante, transformadora e criativa.É nesse sentido que o professor precisa ser um mediador, selecionando e criando atividades diversificadas, que facilitem a compreensão dos alunos, quando estamos tratando de temas sociais, os livros didáticos pouco ou quase nada podem contribuir, pois são temas que exigem, diversas fontes, pesquisas. Tal perspectiva, entretanto passa pela formação do professor de química, o qual segundo Maldaner (1994, p.7)O professor pesquisador que se pretende seja construído é aquele capaz de refletir a sua prática de forma crítica, que vê a sua realidade da sala de aula carregada de teorias e internalizações de achar saída para os problemas que aparecem no dia-a-dia. È o professor-pesquisador que procura saber o pensamento do aluno e o coloca em discussão para possibilitar a construção de um conhecimento mais consistente, mais defensável, mais útil para a tomada de decisões. È o professor-pesquisador que vê a avaliação como parte do processo e ponto de partida para novas atividades e novas tomadas de rumo em seu programa de trabalho. É claro que um professor assim atua sob um referencial teórico claro sobre o que é ensino, o que é aprendizagem, como se dá o conhecimento humano, qual o verdadeiro objeto de trabalho de sua matéria. Tomar consciência do referencial que se tem é uma tarefa de cada professor-pesquisador. A melhor maneira de fazê-lo é a reflexão sobre a própria prática, ou sobre as transformações causadas em nossas salas de aula a partir de nossas atividades.Assim, pensar o ensino do componente curricular de Química exige que se pense que no complexo mundo em que vivemos hoje é inadmissível que o ensino médio seja apenas preparatório para o vestibular e que a organização curricular continue sendo conteudista - acadêmica em um típico ensino transmissão-recepção. O estudante de hoje precisa ter suas próprias opiniões e saber tomar decisões e ser responsável pelas mesmas. Mas para isso, o projeto pedagógico escolar precisa propor situações em que os estudantes e professores em interação terão de produzir conhecimentos dentro do contexto ao qual estão inseridos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Atividade de pesquisa 4

Relatório sobre os blogs

Visitamos alguns blogs, sugerido pela professora Nara e podemos observar , que a maioria deles são bem estruturados, atrativos, com temas especifícos como por exemplo dinâmicas de grupo, o que torna fácil a pesquisa. Os assuntos são atuais, o que torna a leitura agradável.